Sustentabilidade não é mais tendência
- gabrielaregoarq
- 13 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de fev.
Faz parte da minha rotina separar um tempo para estudar assuntos diversos, que estejam relacionados diretamente ou indiretamente à arquitetura. Recentemente, em um desses momentos de estudo e pesquisa, foquei em desbravar o universo de tendências e macrotendências. E um material super interessante para adentrar neste assunto é o TrendBook, produzido pela Portobello anualmente. Nele são apresentadas três macrotendências, que estão subdivididas em mais alguns tópicos. Em cada tópico, são exemplificadas cases de aplicação dessas tendências.
Gostaria de trazer aqui alguns tópicos dos últimos anos:
2022:
Macrotendência: Me is We
Ativismo, coerência e responsabilidade social.
Tendência: Re-generation
“Não é mais sobre causar menos impacto, mas sim sobre gerar impacto positivo.”
2023:
Macrotendência: We Manisfesto
Identidade, responsabilização e engajamento.
Tendência: Down-to-earth
“É preciso resgatar o otimismo no futuro do planeta, mas de modo realista.”

2024:
Macrotendência: e-Thics
Colocar as questões éticas no topo da agenda.
Tendência: Down-to-earth
“Dá prioridade ao que realmente importa: apoiar comunidades vulneráveis, combater a crise climática e promover a solidariedade.”
2025:
Macrotendência: Breakdown
Meio ambiente, sociedade e saúde mental.
Tendência: Grounded
“Cresce ao redor do mundo a consciência de que não há mais tempo para evitar um colapso ambiental. Portanto, é o momento de se comprometer com ações que realmente façam a diferença.”
Preciso deixar claro aqui que a minha relação com tendências não se traduz em uma busca implacável de se adequar ao que está em alta, sem se importar com o que, como e porquê. Vejo que as tendências de moda, comportamento, decoração… são como uma forma da gente ler e tentar arriscar uma previsão de para onde estamos caminhando como grupo, comunidade, sociedade e inclusive como indivíduos.
E é por isso que encontrar tópicos relacionados à sustentabilidade, preocupação com o planeta, com o futuro, me deixa empolgada!
Existe sim uma diferença entre tendência e realidade, mas entendo que se não houver pelo menos esse primeiro movimento, esse impulso, faísca, existiria um abismo maior a ser cruzado para trazer essas ideias para o campo do real.
É com essa intenção de realização, materialização que faço questão de trazer soluções alinhadas à sustentabilidade nos projetos. Para além de seguir uma tendência mundial, ajudar a torná-la realidade, parte do dia-a-dia, rotina, através da aplicação de medidas de conforto ambiental, promoção de eficiência energética e hídrica e escolhas de materialidade.
A parte prática de cada uma dessas soluções pode ser um assunto para mais tarde…
Gabriela Rego arquiteta e antenada nas tendências.
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